quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Introdução

Hotelaria é um ramo igual a qualquer outro, com suas peculiaridades individuais.

A intenção de implantação de um hotel deve contemplar diversos estudos de viabilidade para se adotar o tipo de empreendimento adequado às demandas, de conformidade com o perfil em potencial dos clientes e recursos turísticos. A partir daí deve-se dimensionar os diversos serviços a serem oferecidos e o quantitativo de leitos oferecidos. Uma grande quantidade de leitos nem sempre traduz-se uma rentabilidade. Fatores como a mão de obra necessária para trabalhar no empreendimento contribuem sobremaneira para o custo final dos serviços. Em alguns casos pode-se não levar em conta a relação do número de funcionários versus o número de leitos a serem disponibilizados quando o propósito contemplar um número maior de serviços. A gestão administrativa do empreendimento deve ser realizada por especialista com larga experiência em diversas áreas de hotel. A familiarização e vivência anterior propiciam facilidade e agilidade na resolução de problemas, pois fatalmente foram vividos no passado. Para iniciantes torna-se perda de dinheiro. A visão de auto-suficiência de alguns empresários iniciantes torna o empreendimento fadado ao fracasso. Isso é muito comum na hotelaria. Esse fenômeno é motivado por pela pseudo-visão que se tem em relação a serviços, por amaciamento de egos e outros fatores psicológicos. O profissional de linha de frente deve ser contratado, nem que à título de assessoria, no mínimo desde o início da etapa de acabamento da obra, passando pelo estudo de itens como mobiliário, equipamentos e utensílios necessários, levando em conta quantitativos, modelos e outros fatores, de conformidade com a proposta do hotel. Os prazos de aquisição também devem ser estudados e inseridos no cronograma, levando-se em conta a seriedade dos fornecedores. Nem sempre os itens mais caros são os mais adequados, mesmo quando se propõe a oferecer mais qualidade. A doação da participação de um profissional competente da área nesta fase será imprescindível não apenas para a economia que se fará no presente, mas também no futuro, em função de escolhas e quantitativos. Poderíamos a grosso modo fazer uma analogia entre se ter que descobrir a fórmula de um remédio, a posologia adequada, etc.. com a sabedoria de uma prescrição e a simples compra numa farmácia. Seria como pular etapas desnecessárias: quando se tem a vivência as soluções vem mais rápido e eficazes pois os problemas anteriores ensinaram.

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