segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Gerenciar Hotéis

Gerenciar provém do verbo "gerir", que significa "conduzir, guiar, regular, administrar". É uma designação dada à função de supervisão avançada. Todos os supervisores têm a mesma característica de "gerenciar" ou "gerir", com mais ou menos responsabilidades e amplitude de autonomia, o setor ou serviços que lhe são confiados.

Em hotelaria, no exterior, os gerentes gerais são designados por "diretores", pois sua autonomia é bem maior que a concedida para o mesmo cargo no Brasil. Diretores porque "dirigem, criam diretrizes", administram o hotel, representando com plenitude a Presidência da organização ou seus sócios investidores anônimos. Além dos gerentes gerais, especialmente nos hotéis com mais de 150 unidades habitacionais, aparecem os chamados "gerentes de áreas", que, sob as ordens do gerente-geral, administram uma parte do complexo hoteleiro, dividindo, com ele, as responsabilidades dos resultados.

Na definição básica acima, entendemos que o gerente, embora seja o responsável pela obtenção de resultados, não é quem executa as tarefas que conduzirão aos objetivos previstos. Todo o planejamento e a organização dos serviços, têm a sua participação direta, porém os trabalhos a serem executados são delegados a terceiros, que devem apresentar os resultados programados. Existe, no entanto, uma definição mais abrangente do termo "gerenciar":

Gerenciar é: coordenar o uso de recursos materiais e humanos, distribuídos por unidades organizadas e dinâmicas, com o intuito de alcançar objetivos predeterminados, proporcionando satisfação àqueles que obtêm o serviço e o sentimento de realização a seus executores.

Nenhuma organização poderá funcionar bem com funcionários insatisfeitos ou frustrados, ou terá de enfrentar uma produção incorreta e baixa produtividade, acrescidas de hostilidade e ineficiência.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Introdução

Hotelaria é um ramo igual a qualquer outro, com suas peculiaridades individuais.

A intenção de implantação de um hotel deve contemplar diversos estudos de viabilidade para se adotar o tipo de empreendimento adequado às demandas, de conformidade com o perfil em potencial dos clientes e recursos turísticos. A partir daí deve-se dimensionar os diversos serviços a serem oferecidos e o quantitativo de leitos oferecidos. Uma grande quantidade de leitos nem sempre traduz-se uma rentabilidade. Fatores como a mão de obra necessária para trabalhar no empreendimento contribuem sobremaneira para o custo final dos serviços. Em alguns casos pode-se não levar em conta a relação do número de funcionários versus o número de leitos a serem disponibilizados quando o propósito contemplar um número maior de serviços. A gestão administrativa do empreendimento deve ser realizada por especialista com larga experiência em diversas áreas de hotel. A familiarização e vivência anterior propiciam facilidade e agilidade na resolução de problemas, pois fatalmente foram vividos no passado. Para iniciantes torna-se perda de dinheiro. A visão de auto-suficiência de alguns empresários iniciantes torna o empreendimento fadado ao fracasso. Isso é muito comum na hotelaria. Esse fenômeno é motivado por pela pseudo-visão que se tem em relação a serviços, por amaciamento de egos e outros fatores psicológicos. O profissional de linha de frente deve ser contratado, nem que à título de assessoria, no mínimo desde o início da etapa de acabamento da obra, passando pelo estudo de itens como mobiliário, equipamentos e utensílios necessários, levando em conta quantitativos, modelos e outros fatores, de conformidade com a proposta do hotel. Os prazos de aquisição também devem ser estudados e inseridos no cronograma, levando-se em conta a seriedade dos fornecedores. Nem sempre os itens mais caros são os mais adequados, mesmo quando se propõe a oferecer mais qualidade. A doação da participação de um profissional competente da área nesta fase será imprescindível não apenas para a economia que se fará no presente, mas também no futuro, em função de escolhas e quantitativos. Poderíamos a grosso modo fazer uma analogia entre se ter que descobrir a fórmula de um remédio, a posologia adequada, etc.. com a sabedoria de uma prescrição e a simples compra numa farmácia. Seria como pular etapas desnecessárias: quando se tem a vivência as soluções vem mais rápido e eficazes pois os problemas anteriores ensinaram.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tipos de Hoteleiros

Parece piada e desnecessário (pelo óbvio) falar desse assunto, mas torna-se essencial para massagem do ego. A hotelaria evoluiu muito desde os seus primórdios e a curva de aceleração de mudanças nesses últimos tempos é bem acentuada. Primeiro porque o avanço tecnológico proporcionou mudanças boas no conforto, atendimento, agilidade, etc. Segundo porque as técnicas de encantamento dos clientes e a conscientização dos profissionais elevou o grau de respeito ao cliente (por incrível que pareça na hotelaria ocorreu isto sim). Mas existe um item importante na hotelaria que parece estar em extinção: o hoteleiro. Sua existência parece fadada a ter outra denominação. ... continua....

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Profissionais

Um hotel, independente de sua categoria é um lugar mágico, onde o objetivo principal é fornecer um atendimento de qualidade, quer na hospedagem, restaurante, rouparia, manutenção, etc. Estes serviços são prestados por pessoas geralmente simples que talvez nunca puderam utilizar as instalações que eles mesmos cuidam com carinho. Mas mesmo não tendo em suas proprias casas o conforto e o luxo que eles vêem o dia todo, procuram prestar o melhor serviço e atender aos hopédes e clientes com carinho.
Parabéns a todas essas pessoas que trabalham nos bastidores

Poeira Embaixo do Tapete

Antes de tudo deixo bem claro: sou um ferrenho buscador do progresso turístico!
É muito fácil falar de turismo quando se tem algumas fotos bem produzidas para expor na web: hotéis e resorts com facilidades modernas e conforto, belas praias, atrações turísticas, opções de passeios etc. É assim que se vende a maioria dos destinos. A nova safra de prefeitos está um pouco melhor do que as anteriores, com obras razoáveis. As cidades turísticas tem uma tendência a melhorar com o passar do tempo, pois estrategicamente o foco dos administradores é o turismo. Em detrimento disso a população local sofre justamente em épocas que o turista não vê por que não viaja: a temporada das chuvas. A podridão que a própria população fabrica é jogada nas ruas e tragadas por bueiros que desembocam nas praias. Pura falta de educação. E os governos são cobrados pela população a limparem aquilo que não conseguem deixar limpo (por pura falta de educação). Prato cheio para os governantes: limpeza pública. Fácil de fazer: enquanto houver o que limpar existirá trabalho visível. Dizem que o eleitor está mudando e que agora só vota em quem trabalha. Isto pode estar certo até certo ponto, mas muito amadora a análise. Valeria dizer que o bom trabalho fosse aquele que não fosse visto pelos olhos: redes de esgotos dimensionadas para suportar chuvas. Essa fórmula é antiga e já foi citada milhares de vezes. Mas não funciona. Em épocas de chuvas intensas os hotéis não sofrem pois estão instalados em áreas nobres, mas os funcionários de hotéis sofrem. Uma idéia estapafúrdia: mudar a data de eleições para épocas de chuva, onde as pessoas fossem mais influenciadas pelas necessidades de infra-estrutura do que por praças coloridas. Mera aparência. Pura ilusão: jogar a poeira debaixo do tapete, afinal o turista não vê pois fica somente alguns dias e nem é conduzido a locais sujos das cidades. O que fazer? Educação? Política? Progresso? Ilusionismo?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gravatas Mofando

Os bons profissionais muitas vezes não estão necessariamente dentro das empresas, mas fora delas. São pessoas experientes, com grande vivência e conhecimento, mas que, em função da pouca demanda de vagas, ficam à mercê da sorte de serem chamados. Talvez a palavra sorte seja a mais apropriada sim, pois refiro-me à possibilidade de que seus currículos cheguem às mãos de pessoas certas. Só essas pessoas certas é que podem contratar os bons profissionais. Se as informações caem nas mãos de outros, gera a insegurança por parte dos mesmos em relação ao perigo da preservação gerado pela eventual concorrência que os candidatos podem trazer. Se caem nas mãos de proprietários, onde não existe o perigo da preservação do emprego, entram outros fatores, como o da auto-suficiência e do (continua...)